terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Com a tecnologia tudo é possível!

Campus Party 2014

Tanta tecnologia, tantas pessoas conectadas, tanta inovação e eu no meio de tudo isso buscando algo referente a questão de acessibilidade. Sim, acessibilidade tecnológica!
O evento é fantástico! O maior evento tecnológico do mundo! Aqui tudo é possível e é por isso que fiz questão de participar. Aqui eu sei que meu sonho pode se tornar real, que a mente humana é algo tão fantástico que não sabemos e nem podemos mensurar suas possibilidades.
Como sabem, para as pessoas a tecnologia torna as coisas mais fáceis, mas para as pessoas com deficiência a tecnologia torna as coisas possíveis e para nós: O INACESSÍVEL É INACEITÁVEL!
Parabéns Telefonica Vivo pelo evento! #cpbr7 !

Em breve trarei os assuntos mais ligados a nossa causa... palestra de neurotecnologia e aplicativos inovadores para deficientes visuais.

Abraços,
Shirley Ordônio

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Pai cria aplicativo para se comunicar com filha deficiente



E o amor motiva novas descobertas! Carlos Pereira é pai de Clara, de 5 anos, que sofre de paralisia cerebral. Ele é analista de sistemas e usou o seu conhecimento para criar uma ferramenta tecnológica que permite à família uma comunicação com a sua filha.

Inicialmente, Carlos fez um aplicativo bem simples, testado em seu próprio celular. O programa possibilitava a filha responder apenas "sim" ou "não" às perguntas. Aos poucos, com ajuda de fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos o sistema foi sendo aprimorado e se transformou no que hoje é chamado de Livox.

Atualmente, o Livox é o mais competente aplicativo do mercado mundial da área e o primeiro em português adaptado para tablets. Ele conta com mais de 12 mil figuras, um programa de voz, um repertório ilimitado de frases e situações do dia a dia e permite à criança dizer se ela está com dor, o que deseja comer e como foi o seu dia na escola.
A ideia dos pais de Clara é introduzir o programa em escolas para que haja uma inclusão maior de pessoas com deficiência na sociedade. Eles decidiram compartilhar o sistema de graça pela internete procuram recursos e parcerias com o governo para levar o Livox às famílias carentes, que não têm acesso a celulares e tablets.

Veja o potencial e a importância do aplicativo na vida da adolescente Paloma, que tem paralisia cerebral e se comunica com o mundo através do programa:

http://br.noticias.yahoo.com/pai-cria-aplicativo-para-se-comunicar-com-filha-deficiente-190559590.html

Cientistas nos Estados Unidos descobriram uma forma de fazer com que pessoas possam controlar cadeiras de rodas e computadores usando um piercing na língua.
A descoberta pode ajudar a dar mais independência a pessoas com paralisia. O movimento de um pequeno ímã dentro de um piercing é detectado por sensores e convertido em impulsos eletrônicos, que podem controlar uma série de aparelhos.
A equipe de cientistas disse que está explorando a "destreza incrível" da língua. A pesquisa foi publicada na revista científica Science Translational Medicine.
A equipe da Georgia Institute of Technology percebeu que, devido à grande flexibilidade da língua, um piercing no órgão pode servir para propósitos bem mais ambiciosos do que o meramente decorativo.
Uma grande parte do cérebro é usada para controlar a língua, que tem mecanismos bastante sofisticados usados na fala. Essas partes ficam intactas mesmo em casos de lesão na espinha dorsal, que provocam a paralisia.
"Estamos investigando as capacidades inerentes da língua, que é uma parte tão incrível do corpo", disse o pesquisador Maysam Ghovanloo à BBC.

Precisão

piercing do tamanho de um feijão produz um campo magnético que muda quando a língua se movimenta. Sensores colocados na bochecha conseguem detectar a posição precisa do piercing.
Em testes feitos com 23 pessoas sem qualquer tipo de paralisia e 11 tetraplégicos, seis posições diferentes dentro da boca foram programadas para mover uma cadeira de rodas elétrica ou controlar um computador. Por exemplo, quando a língua tocava o lado esquerdo da bochecha, a cadeira se mexia para a esquerda.
Em média, as pessoas tetraplégicas conseguiam desempenhar tarefas até três vezes mais rápido e com o mesmo nível de precisão, em comparação com outras tecnologias disponíveis hoje.
Os pesquisadores querem desenvolver comandos colocados em cada um dos dentes da boca, possibilitando a criação de um número "ilimitado" de instruções, permitindo que tetraplégicos possam discar um número de telefone, mudar um canal de televisão ou até mesmo digitar uma mensagem.
"As pessoas serão capazes de fazer mais coisas e de forma mais eficiente", diz Ghovanloo.
Ele disse que algumas pessoas mais idosas se recusaram a participar da experiência por terem restrições ao uso de um piercing na língua, mas que os mais jovens acharam a experiência "muito legal".
Os aparelhos testados estão disponíveis somente nos laboratórios. A equipe está estudando formas de aumentar a estabilidade da tecnologia, para conseguir aprová-la junto às autoridades americanas. Isso abriria a possibilidade de se comercializar a descoberta.
O diretor da instituição de pesquisas Spinal Research, Mark Bacon, disse que o objetivo principal da ciência deve continuar sendo a busca por formas de regenerar a espinha dorsal, mas que pessoas tetraplégicas podem se beneficiar muito com a tecnologia criada no laboratório.
"A língua é capaz de comandos tão sofisticados usados na fala que não existe motivo para não se usar esta versatilidade de movimento para controlar aparelhos de forma discreta."
Ele faz a ressalva de que é importante desenvolver mecanismos que protejam as pessoas de acidentes, quando a língua estiver sendo usada para atividades como comer, falar e engolir.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/videos_e_fotos/2013/11/131128_piercing_dg.shtml